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Inmetro e os APLs

Qual deve ser o papel do Inmetro junto aos APLs?
Para discutir uma das ações estratégicas da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) do Governo, o Inmetro realizou dia 14 de abril de 2005, no auditório do Rio Comprido, a palestra “Arranjos Produtivos Locais – APL (uma das prioridades do Governo e o papel do Inmetro)”.

O Inmetro é essencial para o desenvolvimento do Brasil e deve estar em todos os programas de desenvolvimento econômico e industrial do país. Foi com esta síntese que Paulo Ferracioli, Coordenador-Geral da Articulação Internacional (Caint), representando o presidente João Jornada, definiu o papel do Inmetro junto aos APLs na abertura da palestra "Arranjos Produtivos Locais – APLs" promovida pela instituição.

Os APLs, o mesmo que Clusters, podem ser definidos como grupos de diferentes segmentos (empresários individuais, sindicatos, associações, entidades de capacitação, de educação, de crédito, de tecnologia, agências de desenvolvimento, entre outras) que podem mobilizar-se e, de forma coordenada, identificar suas demandas coletivas, seja por iniciativa própria ou por ação de entidades envolvidas com o segmento.

Foram criados como ação estratégica dentro da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) do Governo e têm como objetivo promover o desenvolvimento regional, aumentando a competitividade e a internacionalização dos mercados das micro, pequenas e médias empresas, visando geração de trabalho, emprego e renda e a redução das desigualdades econômicas e sociais. Nesse sentido foi criado pelo governo federal o Grupo de Trabalho Permanente (GTP), do qual o Inmetro faz parte.

Isto significa, de acordo com Ferracioli, criar e adotar mecanismos de apoio aos APLs que aumentem o potencial de competitividade e a defesa comercial das empresas brasileiras, que combatam as fraudes e o dumping e que atendam as exigências técnicas internacionais. "A idéia com os APLs é fazermos do Inmetro uma cadeia de ajuda federal e estadual", observou, passando a palavra para o representante da Caint no Grupo de Trabalho Permanente (GTP) Rogério Corrêa, responsável pela palestra.

Na sua apresentação, Corrêa explicou sobre os objetivos dos APLs e quais as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Inmetro de apoio aos mesmos. "A instituição se faz presente no GTP que focaliza as ações em 11 APLs pilotos, bem como nos subgrupos de Informação e de Estratégia para atender as demandas previstas nos respectivos Planos de Desenvolvimento Permanentes dos APLs. Atualmente, já existe 440 em funcionamento. Desse total, o Inmetro quer, até o final deste ano, apoiar cem desses arranjos", afirma Corrêa.

Os 11 APLs pilotos estarão reunidos de 27 a 29 de abril, no Inmetro, em Xerém, para dar continuidade ao trabalho do GTP. São eles: Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) – fruticultura; Brasília (DF) – confecções; Ubá (MG) – móveis; Franca(SP) - calçados; Nova Friburgo (RJ)- confecções (moda íntima); Araripina (PE) – gesso; Caxias do Sul (RS) - metal mecânica; Apucarana (PR) – confecções (bonés); Paragominas (PA) – móveis; Jaraguá e Goiânia (GO) – confecções, e Cachoeira do Itapemirim (ES) – rochas ornamentais.

Na esfera federal, inicialmente 22 entidades governamentais e não governamentais, sob a coordenação do MDIC, vêm se reunindo desde março de 2003, com o objetivo de adotar uma metodologia de apoio integrado ao Arranjos Produtivos Locais.