Edição 19 - Março de 2019
3 perguntas para
ANDREA MELO
COORDENAÇÃO-GERAL DE ACREDITAÇÃO

- Quais as principais discussões dos seis dias de evento?
Tivemos excelentes discussões e uma participação ativa de todos os membros. Iniciamos com um workshop dos avaliadores de pares, discutimos o novo plano estratégico da IAAC (2020- 2025), tivemos ingresso de novos escopos de acreditação nos acordos multilaterais de reconhecimento (áreas de dispositivo médico e sistemas de gestão de energia) e de novos membros das partes interessadas e discutimos harmonização na aplicação dos critérios internacionais de acreditação.
- Quais as prioridades da IAAC para os próximos anos?
Os acordos de reconhecimento mútuo constituem mecanismos estruturados que asseguram a confiança nos resultados gerados na acreditação para todas as partes interessadas, quer sejam governos, cidadãos, reguladores entre outros. Neste sentido, a IAAC, prioritariamente, continuará apoiando os países da região e buscará manter o ambiente de harmonização, cooperação e tecnicamente embasado em regras internacionais, sendo capaz de absorver e adaptar-se às mudanças globais para continuar assegurando a confiança no sistema regional de acreditação.
-A Coordenação-Geral de Acreditação (Cgcre) passará por avaliação de pares este ano. Como as discussões do evento impactam nessa avaliação?
Todas as discussões são relevantes para a avaliação de pares que a Cgcre receberá este ano. Serão dez avaliadores de vários países que têm um único objetivo: confirmar a aderência do sistema de acreditação brasileiro à norma internacional, aplicada aos organismos de acreditação, traduzida no Brasil como ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019. Nos dois primeiros dias do evento na Firjan, os avaliadores de pares da região, incluindo vários participantes do Inmetro, discutiram como avaliar requisitos desta norma, dado que a mesma contém requisitos novos ou modificados, em relação à versão anterior. Desta forma tivemos a oportunidade de apresentar os entendimentos e práticas já adotados na Cgcre, assim como conhecer aqueles praticados pelos demais acreditadores e, finalmente, pudemos chegar a uma harmonização na aplicação dos requisitos que serão exigidos nas avaliações de pares.