Portal do Governo Brasileiro
Página InicialInformações ao ConsumidorProdutos AnalisadosAçúcar
Produtos analisados
Relatório de Análise de Brinquedos Piratas. Relatório de Análise em Sacos para Acondicionamento de Lixo Residencial
Relatório de Análise de Chumbo em Batons. Relatório de Análise de Consumo de Energia de Ferro Elétrico de Passar Roupa e Vaporizador
Fique Atento
  
.: Açúcar :.

Resumo da Análise
Normas e Documentos de Referência
Laboratório Responsável pelos Ensaios
Marcas Analisadas
Informações das Marcas Analisadas
Ensaios Realizados e Resultados Observados
Resultado Geral
Conclusões
Conseqüências
Anexo A


Resumo da Análise

A análise de conformidade realizada no produto açúcar refinado vai ao encontro do Procedimento Geral do Programa de Análise de Produtos do Inmetro quanto à seleção dos produtos, priorizando aqueles de consumo intensivo e extensivo pela sociedade e que estejam relacionados à questões que envolvam a saúde da população.

acucar_1.gif (20218 bytes)O açúcar se destina, principalmente, a adoçar bebidas e alimentos, sendo obtido a partir do beneficiamento de méis cristalizáveis da cana e da beterraba e, em importância menor, de outros vegetais.
O açúcar extraído da cana é conhecido desde tempos bastante remotos.
Entretanto, ele só foi introduzido na Europa por volta do século X, por intermédio dos árabes.Inicialmente, o cultivo da cana e a produção de açúcar restringiu-se à bacia do Mediterrâneo e, somente mais tarde, foi introduzido na América.

 

A safra da cana-de-açúcar é sazonal, iniciando-se em maio e terminando em novembro. Neste período ocorre o amadurecimento da cana, devido a fatores climáticos, como falta de umidade, luminosidade e frio. Com base na maturação, a cana passa a ser cortada de forma planejada, de modo que se tenha áreas com cana plantada que vão estar próprias para corte em momentos diferentes.

acucar_2.gif (61151 bytes)Pode-se dizer que uma usina de açúcar e álcool é auto-sustentável, ou seja, seus próprios subprodutos são reutilizados para manutenção das condições de beneficiamento da cana.

O bagaço, por exemplo, é transportado para as caldeiras, onde é queimado para gerar vapor, que é o responsável pelo acionamento das máquinas pesadas e pela geração de energia elétrica, ou seja, é o combustível para todo o processo produtivo.

Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com uma produção que, em 1998, superou a marca de 15 milhões de toneladas. Deste montante, mais da metade, cerca de 54%, o que corresponde a, aproximadamente, 8 milhões de toneladas, destinou-se ao comércio exterior. O principal mercado consumidor do açúcar brasileiro exportado é a Europa. O restante da produção foi absorvido pelo mercado interno.

A princípio, o açúcar era empregado, quase que exclusivamente, na Medicina. Mais tarde comprovaram-se suas qualidades de alimento fundamental, inteiramente digestível pelo organismo humano, proporcionador de calor e energia, constituindo ingrediente básico na formação de gordura.

O açúcar contribui para nutrir as plantas que o armazena em determinados tecidos, para consumí-lo durante seu crescimento para formação de fibras, sementes, etc.

Entretanto, a diversidade de posicionamentos sobre a extensão dos efeitos no organismo humano em relação ao consumo de açúcar é grande. Cientistas americanos o consideram como um dos produtos responsáveis pelo aumento do colesterol e de doenças cardiovasculares. Médicos brasileiros, porém, não concordam totalmente com essa teoria e afirmam que o consumo de gordura é mais prejudicial que o de açúcar.

Segundo os especialistas, o açúcar estimula a produção de insulina, um hormônio liberado pelo pâncreas e que faz as células usarem a glicose como fonte de energia para as suas atividades. A grande quantidade de insulina impede o emagrecimento, independente do rigor da dieta e da freqüência dos exercícios físicos.

De acordo com nutricionistas americanos, os efeitos do açúcar são ainda mais profundos, chegando a afetar até mesmo a performance sexual, pois aumenta o desejo sexual da mulher e diminui a potência do homem, porque eleva a produção de estrogênio (grupo de hormônios sexuais femininos), e a atividade mental, em função da deficiência de ácido glutâmico no organismo.

O único ponto em que todos parecem concordar refere-se ao fato de que, para aquelas pessoas que precisam emagrecer e manter o nível aceitável de colesterol, é necessário, além de eliminar o açúcar da dieta, tomar outros cuidados, principalmente, em relação aos hábitos alimentares.

Dada a importância do produto para a alimentação e, portanto, para a saúde da população, o Inmetro decidiu realizar análise de conformidade em amostras de 09 (nove) diferentes marcas de açúcar refinado, que foram submetidas a ensaios sensoriais, microbiológicos, microscópicos e físico-químicos.

Normas e Documentos de Referência

Para a realização dos ensaios foram utilizadas os seguintes documentos:

Resolução nº 12, de março de 1978, da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos do Ministério da Saúde (estabelece os padrões de identidade e qualidade para açúcar refinado)

Resolução nº 04, de 24 de novembro de 1988, do Conselho Nacional de Saúde (estabelece os limites máximos de concentração para aditivos intencionais adicionados a alimentos)

Portaria nº 451, de 19 de setembro de 1997, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (estabelece os critérios e padrões microbiológicos para alimentos)

Laboratório Responsável Pelos Ensaios

Os ensaios foram realizados pelo Centro de Química de Alimentos e Nutrição Aplicada do Instituto de Tecnologia de Alimentos – ITAL, laboratório da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo.

Além de atuar na pesquisa e desenvolvimento de interesse do setor produtivo agropecuário, particularmente, do setor industrial de alimentos, o Centro de Química de Alimentos e Nutrição Aplicada também presta serviços de assessoria técnico-científica às indústrias de alimentos ou outras entidades de caráter público ou privado, atuando de forma prática e teórica na elaboração de padrões de identidade e qualidade de alimentos, auxiliando na revisão da Legislação Brasileira.

Marcas Analisadas

A análise foi precedida de uma pesquisa de mercado realizada em 10 (dez) Estados: Goiás, Pará, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e identificou 27 (vinte e sete) marcas de 21 (vinte e um) diferentes fabricantes de açúcar refinado.

Considerando que uma das diretrizes do Programa é analisar a tendência de conformidade do produto, não sendo necessário, portanto, analisar todas as marcas disponíveis no mercado nacional, foram selecionadas, com base na tradição e participação de cada marca no mercado nacional, 09 (nove) marcas de açúcar refinado para que fossem submetidas aos ensaios de conformidade.

Informações das Marcas Analisadas

Com relação às informações contidas na homepage sobre o resultados dos ensaios, você vai observar que identificamos as marcas dos produtos analisados apenas por um período de 90 dias. Julgamos importante que você saiba os motivos:

  • As informações geradas pelo Programa de Análise de Produtos são pontuais, podendo ficar desatualizadas após pouco tempo. Em vista disso, tanto um produto analisado e julgado adequado para consumo pode tornar-se impróprio, como o inverso, desde que o fabricante tenha tomado medidas imediatas de melhoria da qualidade, como temos freqüentemente observado. Só a certificação dá ao consumidor a confiança de que uma determinada marca de produto está de acordo com os requisitos estabelecidos nas normas e regulamentos técnicos aplicáveis. Os produtos certificados são aqueles comercializados com a marca de certificação do Inmetro, objetos de um acompanhamento regular, através de ensaios, auditorias de fábricas e fiscalização nos postos de venda, o que propicia uma atualização regular das informações geradas.
  • Após a divulgação dos resultados, promovemos reuniões com fabricantes, consumidores, laboratórios de ensaio, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnica e outras entidades que possam ter interesse em melhorar a qualidade do produto em questão. Nesta reunião, são definidas ações para um melhor atendimento do mercado. O acompanhamento que fazemos pode levar à necessidade de repetição da análise, após um período de, aproximadamente, de 1 ano. Durante o período em que os fabricantes estão se adequando e promovendo ações de melhoria, julgamos mais justo e confiável, tanto em relação aos fabricantes quanto aos consumidores, não identificar as marcas que foram reprovadas.
  • Uma última razão diz respeito ao fato de a Internet ser acessada por todas as partes do mundo e informações desatualizadas sobre os produtos nacionais poderiam acarretar sérias conseqüências sociais e econômicas para o país.

Ensaios Realizados e Resultados Observados

De acordo com solicitação do laboratório responsável pelos ensaios, foram compradas 04 (quatro) embalagens de 1kg de cada marca de açúcar refinado selecionada, para que fossem realizados os ensaios que verificaram as seguintes características:

  1. características físico-químicas

  2. características microbiológicas

  3. características microscópicas

  4. características sensoriais

É importante esclarecer que, apesar dos ensaios estarem divididos em classes, suas diferentes características estão diretamente relacionadas, de modo que o resultado de um ensaio tem influência sobre outro.

a. Características Físico-Químicas

Os ensaios dessa classe objetivam verificar se as amostras de açúcar refinado analisadas atendem aos padrões de qualidade e identidade definidos pela legislação e se estes padrões estão de acordo com o tipo de açúcar indicado no rótulo do produto pelo fabricante.

Cabe destacar que o açúcar refinado é classificado em quatro diferentes tipos, em função, principalmente, do teor de sacarose e da cor que o produto final apresenta.

Abaixo estão relacionados os tipos de Açúcar Refinado previstos pela legislação e as marcas analisadas de cada tipo, classificadas de acordo com o descrito na rotulagem do produto.

  • Amorfo, de primeira
  • Marcas: A e B
  • Amorfo, de segunda
  • Marcas: nenhuma marca com essa classificação foi analisada
  • Granulado
  • Marcas: C e D
  • Extra, Especial ou Superior
  • Marcas: E, F, G, H e I

A tabela I relaciona quais os ensaios físicos e químicos previstos e os parâmetros estabelecidos para cada um dos tipos de açúcar refinado existentes.

TABELA I

Classificação

Amorfo,de primeira

Amorfo,de segunda

Granulado

Extra, Especial ou Superior

Ensaios

Teor de Sacarose (superior a)

99,0%

98,5%

99,8%

99,0%

Resíduo Mineral Fixo (inferior a)

0,2%

0,2%

0,04%

0,2%

Cor "ICUMSA" (inferior a)

80

120

45

80

Umidade (inferior a)

0,3%

0,4%

0,04%

0,3%

Ferro (máximo, em mg/kg)

10


a.1) Teor de Sacarose

Este ensaio verifica se a classificação do açúcar indicada pelo fabricante no rótulo principal da embalagem está de acordo com a composição determinada pelo ensaio, ou seja, verifica a pureza do produto, que está relacionada à sua capacidade de adoçar.

As amostras de duas marcas, D e C, foram consideradas Não Conformes, por apresentarem teor de sacarose (99,76% e 99,73%, respectivamente) abaixo do limite estabelecido para o tipo de açúcar refinado declarado no rótulo do produto.

Durante a etapa de posicionamento, o fabricante da marca C, solicitou a realização de um novo ensaio, demonstrando, a partir do envio de argumentos tecnicamente convincentes, possuir Sistema da Garantia da Qualidade implantado dentro da fábrica.

Com o novo resultado (99,81%), a amostra da marca C foi considerada Conforme.

a.2) Resíduo Mineral Fixo

O ensaio de resíduo mineral fixo, ou teor de cinzas, como também é conhecido, verifica o teor de impurezas (terra, areia, etc) existentes na composição do produto que, geralmente, são provenientes da colheita da cana-de-açúcar.

A não conformidade neste ensaio, no caso de serem encontrados valores acima do limite da legislação, pode representar alteração das características sensoriais do produto, conferindo-lhe uma coloração mais escura e aspecto arenoso. Além disso, apesar da baixíssima incidência neste tipo de gênero alimentício, a hipótese de fraude não deve ser descartada.

Neste ensaio, apenas a amostra da marca D foi considerada Não Conforme. Entretanto, o resultado encontrado (0,06%) não é indicativo de alterações sensoriais e nem de fraude.

a.3) Determinação do Índice de Cor ICUMSA

Este ensaio verifica se a coloração do produto está de acordo com a classificação utilizada pelo fabricante no rótulo do produto. O termo ICUMSA é a sigla da International Commission for Uniform Methods of Sugar Analysis (Comissão Internacional para Métodos Uniformes de Análise de Açúcar).

Quanto mais baixo esse índice, mais claro, ou mais branco, é o açúcar. À medida que esse índice aumenta, o açúcar vai adquirindo uma coloração mais escura.

A coloração do açúcar está diretamente relacionada:

  • ao número de partículas carbonizadas presentes, o que representa falha na higienização do equipamento que entra em contato com o produto, uma vez que tais partículas são arrastadas durante o processo de fabricação;

  • ao tamanho dessas partículas, ou seja, quanto menores as partículas, mais branco é o açúcar e vice-versa.

Uma coloração mais escura representa ainda uma questão visual que pode influenciar na decisão de compra do consumidor ao optar por um açúcar "mais branco".

Neste ensaio, as amostras de três marcas, F, G e D, foram consideradas Não Conformes.

Durante a etapa de posicionamento, o fabricante da marca F solicitou a realização de um novo ensaio. O resultado do novo ensaio confirmou o resultado anterior.

A tabela abaixo relaciona os resultados obtidos nos dois ensaios.

Resultados dos Ensaios de Determinação do Índice de Cor ICUMSA – Marca F

Parâmetro para Açúcar Refinado Especial – Inferior a 80

Primeiro Ensaio

Segundo Ensaio

179,38

152,7


a.4) Teor de Dióxido de Enxofre

Esse ensaio verifica a existência de resíduos de dióxido de enxofre (SO2) no açúcar refinado.

O dióxido de enxofre é adicionado durante a etapa de clarificação do açúcar. Este método é utilizado para o branqueamento do melado da cana, de coloração escura. Entretanto, esse aditivo deve ser eliminado, dentro de limites toleráveis, até o final do processo, pois, traços residuais de enxofre podem ocasionar alterações sensoriais do produto, principalmente, de sabor e odor, além de reações alérgicas e dores de cabeça, no caso de concentrações maiores.

Todas as amostras das marcas analisadas foram consideradas Conformes.

a.5) Teor de Umidade

O ensaio de teor de umidade verifica a quantidade de água presente no produto.

A incidência elevada de água em alguns gêneros alimentícios significa que ele pode trazer riscos para a saúde do consumidor, por criar ambiente propício para a proliferação de microorganismos. Entretanto, o açúcar, dada a sua baixíssima atividade de água, é classificado como produto estável microbiologicamente. O inconveniente decorrente da presença de água neste produto é o empedramento (formação de "pedras") que ele sofre, ocasionado pela aglomeração dos cristais, o que dificulta o seu uso.

Neste ensaio, as amostras de duas marcas, D e A, foram consideradas Não Conformes.

a.6) Teor de Ferro

Este ensaio verifica a presença deste elemento na composição do produto. O ferro é considerado como contaminante natural de produtos de origem vegetal, dada a sua presença no solo onde a matéria-prima é plantada.

Entretanto, sua presença também pode estar relacionada à má conservação dos equipamentos (ferrugem), podendo contaminar o produto através do contato, seja durante a colheita, seja durante o processamento da cana.

A contaminação por ferro em grandes concentrações é facilmente perceptível pois altera o sabor do produto. Além disso, pode causar reações gástricas como, por exemplo, acidez estomacal.

Neste ensaio, as amostras de todas as marcas foram consideradas Conformes.

A tabela II descreve os resultados obtidos, as não conformidades detectadas, apontadas a partir da comparação dos resultados com os parâmetros descritos na tabela I, e a situação de cada uma das marcas analisadas.

VER ANEXO A

b. Características Microbiológicas

Os ensaios dessa classe avaliam a conformidade do produto em relação aos seguintes parâmetros:

Bolores e Leveduras: máximo: 103/g

Salmonela: ausência em 25g

O açúcar refinado é classificado como produto alimentício microbiologicamente estável, ou seja, a incidência de contaminação dessa natureza neste tipo de alimento é muito pequena por se tratar de produto com baixíssima atividade de água, o que inibe a proliferação de microorganismos.

Em relação às possíveis contaminações microbiológicas que o produto pode vir a sofrer, a mais preocupante é a que se refere à contaminação por Salmonela.

A contaminação por bactérias desta classe pode ocorrer através de manipulação inadequada do produto ou através da matéria-prima utilizada e que, mesmo em pequenas quantidades, pode causar, principalmente, problemas gastrointestinais e dores de cabeça, seguidas de vômito, diarréia e febre.

A contaminação por bolor, vulgarmente conhecido como mofo, considerado como deteriorante em potencial de alimentos, está relacionada, principalmente, à problemas de conservação e armazenamento do produto. Entretanto, não representa risco para a saúde humana, principalmente, porque o consumidor dificilmente ingerirá um produto contaminado por este tipo de fungo, já que, quando manifestado, ele é perceptível a olho nu, além de deixar cheiro e sabor característicos no alimento.

Todas as amostras das marcas analisadas foram consideradas Conformes.

c. Características Microscópicas

Este ensaio verifica a presença de matérias estranhas no alimento, nocivas ou não, qualquer que seja sua natureza, originadas de contaminação, em decorrência de práticas inadequadas durante as fases de colheita, produção, processamento, armazenamento, transporte e distribuição.

Todas as amostras das marcas analisadas foram consideradas Conformes.

d. Características Sensoriais

Este ensaio procura avaliar, conforme definido na Resolução nº 12/78, propriedades inerentes ao produto e à matéria-prima utilizada para sua fabricação e se tais propriedades não foram de alguma forma alteradas durante o processo produtivo, como, por exemplo, se não há traços residuais de enxofre no sabor e/ou odor do produto final, resultantes da etapa de clarificação do melado da cana para retirada de sólidos em suspensão, onde tal elemento é adicionada; ou de contaminantes naturais, como no caso do ferro.

As propriedades verificadas são:

  • Aspecto: próprio do tipo de açúcar
  • Cor: própria do tipo de açúcar
  • Odor: próprio
  • Sabor: doce

Todas as amostras das marcas analisadas foram consideradas Conformes.

Resultado Geral

Ensaios

Características Físicas e Químicas e Rotulagem

Características Microbiológicas

Características Microscópicas

Características Sensoriais

Marcas

E

Conforme

Conforme

Conforme

Conforme

A

Não Conforme

Conforme

Conforme

Conforme

F

Não Conforme

Conforme

Conforme

Conforme

G

Não Conforme

Conforme

Conforme

Conforme

C

Conforme

Conforme

Conforme

Conforme

H

Conforme

Conforme

Conforme

Conforme

D

Não Conforme

Conforme

Conforme

Conforme

B

Conforme

Conforme

Conforme

Conforme

I

Conforme

Conforme

Conforme

Conforme

Conclusões

Os resultados dos ensaios realizados nas amostras de açúcar refinado evidenciam que a tendência, em termos da qualidade, dos produtos encontrados no mercado nacional é de apresentarem-se de acordo com os parâmetros legais vigentes, dado o caráter das não conformidades detectadas.

Das 09 (nove) marcas analisadas, 04 (quatro) apresentaram não conformidades. Todas elas foram detectadas no item que verifica as características físico-químicas do produto, que estão diretamente relacionadas à classificação quanto ao tipo de açúcar refinado declarado no rótulo do produto pelo fabricante.

No ensaio que determina o índice de cor ICUMSA, ou seja, que verifica se a coloração do açúcar está de acordo com a classificação utilizada pelo fabricante no rótulo do produto, as amostras de 03 (três) marcas, F, D e G, foram consideradas não conformes, ou seja, suas amostras apresentavam uma coloração mais escura.

As amostras das marcas A e D foram consideradas não conformes no ensaio que verifica a quantidade de água presente no produto. Entretanto, este resultado não representa risco para a saúde do consumidor, pois o açúcar refinado, dada a sua baixa atividade de água, é classificado como gênero alimentício estável microbiologicamente.

Na amostra da marca D foram ainda detectadas não conformidades nos ensaios de teor de sacarose, que verifica a pureza do produto, que está relacionada à sua capacidade de adoçar, e de resíduo mineral fixo, que verifica o teor de impurezas existentes na composição do produto.

Portanto, a amostra da marca D foi a que apresentou o maior número de não conformidades. Dos cinco ensaios físico-químicos realizados, esta amostra apresentou problemas em 04 (quatro), ou seja, 80% (oitenta por cento).

É importante destacar que as não conformidades identificadas não representam riscos para a saúde dos consumidores. O único fator que pode influenciar na decisão de compra de uma marca ou de outra, de acordo com os resultados obtidos, é o índice de cor ICUMSA, de caráter visual, através do qual o consumidor pode optar por um açúcar mais branco.

O Inmetro enviará cópia deste relatório ao Ministério da Saúde para que, com base nos resultados obtidos, principalmente pela amostra da marca D, avalie as medidas cabíveis que devem ser tomadas, visando sanar as não conformidades.

 

Conseqüências

DATA AÇÕES
05/12/1999 Divulgação no Programa Fantástico - Rede Globo de Televisão

 

ANEXO A

TABELA II – QUADRO RESUMO

  

Marcas

E

A

Ff

G

C

H

D

B

I

Ensaios

Teor de Sacarose
(%)

Valor Obtido

99,34

99,09

99,42

99,24

99,81

99,37

99,76

99,59

99,40

Parâmetro (superior a)

99,0

99,0

99,0

99,0

99,8

99,0

99,8

99,0

99,0

Resíduo Mineral Fixo (%)

Valor Obtido

0,03

0,05

0,02

0,02

0,04

0,06

0,06

0,03

0,02

Parâmetro
(inferior a)

0,2

0,2

0,2

0,2

0,04

0,2

0,04

0,2

0,2

Cor "ICUMSA"

Valor Obtido

77,74

31,58

179,38

108,49

30,23

19,38

317,51

65,84

51,57

Parâmetro
(inferior a)

80

80

80

80

45

80

45

80

80

Dióxido de Enxofre
(x10-2 g/100g)

Valor Obtido

0,041

0,003

0,014

0,022

0,014

0,048

0,008

0,012

0,03

Parâmetro
(inferior a)

0,2

0,2

0,2

0,2

0,2

0,2

0,2

0,2

0,2

Umidade
(%)

Valor Obtido

0,16

0,38

0,19

0,18

0,03

0,17

0,07

0,11

0,12

Parâmetro
(inferior a)

0,3

0,3

0,3

0,3

0,04

0,3

0,04

0,3

0,3

Teor de Ferrom (mg/kg)

Valor Obtido

0,49

0,13

0,51

2,96

0,13

Parâmetro
(máximo)

10

10

10

10

10

Conclusão

C

N

N

N

C

C

N

C

C

 


Nossos Endereços

  • Rio de Janeiro
    PABX: (21) 2563-2800
    Rua Santa Alexandrina, 416
    Rio Comprido - Rio de Janeiro - RJ
    CEP: 20261-232

  • Campus Xerém
    PABX: (21) 2679-9001
    Av. Nossa Senhora das Graças, 50
    Xerém - Duque de Caxias - RJ
    CEP: 25250-020

  • Superintendência de Goiás - Surgo
    PABX: (62) 3237-3500
    Rua 148, s/n
    Setor Sul - Goiânia - GO
    CEP: 74170-110

  • Superintendência do R. G. do Sul - Surrs
    PABX: (51) 3342-1155
    Av. Berlim, 627
    São Geraldo - Porto Alegre - RS
    CEP: 90240-581

  • Brasília
    PABX: (61) 3340-1710
    Setor de Indústrias Gráficas - Quadra 1, lote 985, 1º andar, Edifício Centro Empresarial Parque Brasília
    Brasília - DF
    CEP: 70610-410

Inmetro © 1993 - 2012. Todos os direitos reservados. Ícones de mídias sociais feitos por SimpleIcon from www.flaticon.com licenciado por CC 3.0 BY