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5/11/2010   
.: Inmetro e Conpet anunciam 3º ciclo do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular :.

O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), em parceria com o Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (Conpet), anuncia a terceira evolução do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular), com a tabela dos modelos etiquetados para o ano de 2011. A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) informa ao consumidor a classe de eficiência energética dos veículos, comparando os modelos dentro de categorias específicas: subcompactos, compactos, médios, grandes, carga derivado, comercial leve e fora-de-estrada.

Uma das novidades para 2011 é a adesão da Ford, cujos modelos juntam-se aos das montadoras Fiat, Kia, Volkswagen, Renault e Toyota, que participaram nos anos anteriores. Três dos 73 modelos etiquetados neste novo ciclo são lançamentos, sendo um veículo híbrido, tecnologia que utiliza motores elétricos e motor a combustão interna, reduzindo significativamente o consumo de combustível.

Houve melhora de 3% no nível geral de consumo de combustível dos modelos inscritos, com destaque para a categoria de compactos (3,6%) e para a categoria de subcompactos (2,9%). Outra novidade é a constatação da evolução tecnológica impulsionada pelo PBE Veicular. De 2010 para 2011, 14 modelos melhoraram suas performances segundo os critérios avaliados, ou seja, 21% dos modelos participantes registraram evolução tecnológica.

“O objetivo da etiqueta é oferecer ao consumidor mais um atributo, além do preço e da estética, para a sua decisão de compra. Com a declaração de consumo de combustível na etiqueta, o consumidor pode optar por adquirir modelos de veículos mais econômicos, escolher o combustível mais indicado para utilização na cidade ou na estrada e comparar modelos dentro da categoria de sua preferência”, ressalta Marcos Borges, coordenador do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro.

“São considerados mais eficientes os automóveis que, nas mesmas condições, gastam menos energia em relação a seus pares e, portanto, consomem menos combustível. Para comparar veículos que usam combustíveis diferentes, os valores de consumo verificados em álcool e gasolina são convertidos em joule, unidade que mede a energia”, esclarece o gerente de Suporte ao Conpet, Lucio Cesar de Oliveira.
Novos modelos podem ser declarados no programa, porém em tabela à parte. Os dados também ficam disponíveis na tabela publicada nos sites do Inmetro (www.inmetro.gov.br) e do Conpet (www.conpet.gov.br).


Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular - O PBE Veicular foi lançado em novembro de 2008, no Salão do Automóvel, em São Paulo, pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge. A primeira fase contou com a participação de cinco montadoras, que inscreveram 31 modelos de veículos. O segundo ciclo, lançado em dezembro de 2009, teve a participação de seis montadoras com 67 modelos inscritos, que já correspondiam a 50% do volume de vendas do mercado nacional.

O PBE Veicular conta com o apoio do MDIC e tem também a participação do Ministério de Minas e Energia (MME); da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb); do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes); e da indústria automobilística, representada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e pela Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotivos (Abeiva).

O PBE Veicular ainda é voluntário e renovável a cada ano pelos fabricantes e importadores. De acordo com o regulamento, o fornecedor deve informar os valores de consumo energético de, no mínimo, 50% de todos os seus modelos de automóveis zero km previstos para comercialização no período, podendo optar por fixar ou não a etiqueta em um dos vidros do automóvel. Isso corresponde a mais da metade da frota disponibilizada no mercado, em termos de volume de vendas. As informações referentes à ENCE devem constar obrigatoriamente do manual do proprietário e nos pontos de venda. A iniciativa inseriu o Brasil na lista dos países que desenvolvem programas em prol da eficiência energética veicular, como Estados Unidos, Japão, Austrália, China, Canadá e nações da União Europeia.

Outra informação apresentada pela Etiqueta Veicular são os valores de referência da quilometragem por litro, na cidade e na estrada, com diferentes combustíveis. De acordo com a observação impressa nas etiquetas, esses valores são obtidos a partir de medições de consumo efetuadas em laboratório, conforme norma NBR 7024, que determina que os testes sejam feitos com o uso de combustíveis padrão brasileiros e com a adoção de ciclos de condução pré-estabelecidos. Na prática, os automóveis que obtêm melhor resultado em laboratório, em iguais condições, apresentam melhor desempenho nas ruas e estradas.

Método de classificação - A metodologia adotada no Brasil é a mesma de países que possuem programas similares, pois somente os testes em laboratório permitem que os veículos sejam avaliados de forma padronizada, em condições controladas, garantindo que as medições possam ser repetidas e utilizadas em uma comparação uniforme entre modelos de veículos diferentes dentro de uma mesma categoria.
Contudo, em situações reais de uso do veículo, diversos fatores – qualidade do combustível, estado de conservação e calibragem dos pneus, utilização de acessórios como ar condicionado, peso transportado, maneira de dirigir, conservação das ruas e estradas etc. – influenciam o consumo, podendo apresentar consideráveis variações em relação aos resultados obtidos nas medições laboratoriais, que são feitas em condições padrão. Até mesmo quando diversos motoristas dirigem um mesmo veículo, eles podem obter consumos diferentes.

Cuidados que podem fazer a diferença - É importante reforçar que a falta de manutenção, pneus descalibrados, direção agressiva com acelerações e frenagens bruscas, trânsito muito congestionado, velocidade elevada, combustível inapropriado, fatores climáticos, condições adversas da via, excesso de peso e outras variáveis podem causar expressivo aumento do consumo de combustível – em torno de 20%. Cabe ao proprietário do veículo estar atento a este cenário.


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