O presidente do Inmetro, Carlos Augusto de Azevedo, e o chefe de Gabinete da Anvisa, Leonardo Paiva, estiveram presentes e falaram sobre a importância de realizar um trabalho conjunto e de fazer com que a regulação implementada pelos dois órgãos seja um fator de desenvolvimento para o País.

Azevedo ressaltou a rapidez com que as tecnologias se tornam obsoletas e a necessidade de adaptação dos órgãos para atuarem neste cenário. “Deve haver regulação na medida correta, para que haja segurança para o mercado e para os usuários, mas sem travar a indústria nacional”, afirmou.

O chefe de Gabinete da Anvisa ratificou a necessidade de estudar o impacto das regulamentações, para que elas sejam eficientes, zelem pela saúde e segurança da população, mas não se tornem uma barreira ao avanço científico e tecnológico. “O nível de regulação de uma agência tem que estar parametrizado com o nível de desenvolvimento da indústria do País, nem mais, nem menos”, disse.

Os técnicos dos dois órgãos se dividiram em três grupos de trabalho que discutiram arrecadação, materiais de referência para gases medicinais e produtos para saúde. No primeiro deles, o objetivo principal era a Anvisa conhecer o sistema de arrecadação do Inmetro em todo o país, por meio da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade (RBMLQ-I).
No segundo grupo de trabalho, foi discutida a elaboração de um “Termo de Execução Descentralizada (TED)” para desenvolvimento de materiais de referência certificado para gases medicinais.

Já no grupo voltado a produtos de saúde, estiveram em foco assuntos de interesse da Anvisa e do Inmetro, como órteses, próteses e kits diagnósticos, além de questões relacionadas a audiometria, oftalmologia, radiologia e fármacos.