São considerados grupos emergentes de pesquisa aqueles formados por pesquisadores com até 10 anos de doutoramento, com plano de desenvolvimento promissor e bem definido. O grupo coordenado pelo pesquisador da Dimci conta, também, com pesquisadores do Cefet/RJ, da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Há tanto profissionais com viés de pesquisa bastante teórico quanto aqueles versados em tecnologias e interessados em aplicações práticas.

Foram solicitados R$454,5 mil à Faperj, dos quais cerca de 70% foram aprovados. O dinheiro será destinado à implantação de laboratórios no Inmetro, no Cefet e na UFF, além de fornecer suporte às atividades dos pesquisadores, como aquisição de computadores e custeio de viagens. No Inmetro, será desenvolvido um Laboratório de Computação, Metrologia e Qualidade de Software.
O objetivo do projeto é viabilizar o desenvolvimento de abordagens para a solução dos novos problemas computacionais, caracterizados pela necessidade de processamento inteligente e eficiente de grandes volumes de dados. Ele contempla linhas de pesquisa relacionadas a complexidade de algoritmos; matemática discreta e estrutura de dados; grafos aleatórios; algoritmos de clusterização; algoritmos para problemas computacionais caracterizados por volumes massivos de dados; protocolos de troca equilibrada de itens digitais; usos e aplicações de aleatoriedade; segurança orientada a dados; controle de versão e gerenciamento de configuração de software.
Além de obter resultados científicos relevantes e desenvolver ferramentas e técnicas para a resolução de problemas computacionais orientados a dados, a equipe do projeto quer formar recursos humanos, consolidar grupos de pesquisa emergentes na área e desenvolver conhecimentos que proporcionem a atualização dos atuais currículos dos cursos de mestrado e doutorado em Computação.