.: Inmetro declara apoio irrestrito à Rede de Consumo Seguro e Saúde :.

O Inmetro recebeu, entre os dias 8 e 12 de abril, a visita de dois professores da Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona, Espanha. Os profissionais vieram ao Brasil a fim de conhecer as atividades do Instituto e o ambiente de trabalho para preparar o material didático que será oferecido no curso Brasil Consumo Seguro e Saúde, que vai acontecer entre os dias 29 de julho e 30 de agosto, para agentes fiscais da Anvisa, da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) e do Inmetro. “Vamos dar total apoio à iniciativa, envolvendo e aproximando não somente órgãos do governo e de defesa do consumidor, como representantes de outros países, aproximando-os e permitindo a troca de experiências”, destacou o presidente do Instituto, João Jornada.

Durante a semana, Josep Tous e Tica Bosch participaram de reuniões no Inmetro e conheceram as instalações e a infraestrutura dos laboratórios. Além disso, tiveram encontros com representantes da Receita Federal, Anvisa e da Senacon, principais agentes para a implementação da Rede de Consumo Seguro e Saúde.


O presidente do Inmetro, João Jornada, recepcionou os visitantes em reunião ocorrida no Instituto

“O Inmetro já tem um grande prestígio internacional na área de Metrologia e queremos trazer experiências do exterior para ampliar esta atuação. Para isso, mostraremos dois modelos. O primeiro, adotado há 40 anos nos Estados Unidos, e o europeu, que tem duas décadas. A ideia é dar subsídios para o Brasil e apresentar seus maiores desafios para que se opte pelo mais eficiente e que se encaixa no perfil do País”, disse Josep.

Ainda segundo Tous, é muito importante para a Organização dos Estados Americanos (OEA) a liderança no Brasil, que servirá de exemplo para a entrada de outros países das Américas. “O Brasil tem toda a estrutura para implementar as práticas de consumo seguro, como o sistema de alerta rápido de produtos perigosos. É preciso, porém, que cada ator faça a sua parte. Em dois a cinco anos, será possível notar uma significativa mudança no registros de acidentes no país, por exemplo, boa parte deles com base nos registros em hospitais. Podemos evitar cerca de 80% dos acidentes de consumo”, concluiu.